O VILÃO DOS PAIS!!!
Se tem uma coisa que deixa qualquer papai ou mamãe de coração apertado, são as assaduras. Apesar de serem muito comuns em todo bebê e, mesmo cuidando, elas insistem em aparecer.
Então vamos ver a seguir, algumas maneiras para evitar o sofrimento de nossos pequenos.
Dermatite da fralda, mais conhecida como assaduras, é uma reação inflamatória da pele, pelo contato da urina e fezes das fraldas, apresentando uma vermelhidão, que quando agravada, pode levar a febre e até mesmo ao sangramento no local, podendo também se manifestar por causa do atrito pelo uso do tamanho errado da fralda, ou alimentação de sólidos (Vamos falar disso depois).
COMO FAZEMOS ENTÃO PARA IDENTIFICÁ-LAS?
As assaduras se apresentam normalmente das seguintes formas:
- Pequenas bolhas vermelhas;
- Manchas que descamam;
- Fissuras;
- Choro e irritação.
Sabemos então que a melhor prevenção é, em primeiro lugar, caprichar na higiene e na troca de fralda para não deixar o local úmido.
Mas de quanto em quanto tempo temos que trocar as fraldas ?
Muitas vezes, nós como pais, temos uma dificuldade com essas trocas excessivas (pensamos no valor abusivo que elas custam, e assim temos dó de usar por tão pouco tempo).
COMO FAZEMOS ENTÃO PARA TRATÁ-LAS, UMA VEZ QUE ELAS APAREÇAM?
Especialistas no assunto dizem que as fraldas devem ser trocadas de 3 a 4 horas ou quando estiver cheia de xixi, ou toda a vez que o bebê evacuar, quanto menos tempo a criança ficar com a pele úmida e quente, conseguimos diminuir a proliferação de bactérias e fungos.
A cada troca, a pele deve ser bem limpa, com lenço umedecido, ou até mesmo com um pano úmido, ou algodão levemente aquecido. Vale lembrar que os lenços umedecidos devem ser usados com cautela, pois há alguns componentes químicos que podem ferir, irritar e causar alergias na pele.
Quando possível, a melhor maneira de limpeza é um bom banho com sabonete neutro, e deixando bem sequinho. Após a limpeza total, pode-se usar pomadas específicas para assaduras.
Quanto ao uso de pomadas, elas servem também como prevenção. Temos várias marcas conhecidas no mercado, como Hipoglós, Bepantol baby, Dermodex, dentre outras.
Dica especial: Antigamente nossos avós usavam para assaduras o amido de milho, a famosa Maisena, e que funciona muito bem quando misturada com óleo de côco. Ela forma uma camada protetora na pele, hidratando e prevenindo futuras assaduras.
Podemos também fazer um chá de camomila, deixe amornar e coloque na água, dentro da banheira, isso ajuda a acalmar e cicatrizar a pele sensível e delicada. O óleo de amêndoas também é muito bom.
Vale lembrar também que deixar o bebê mais tempo sem as fraldas, ventilando, ajuda na recuperação mais rápida.
COMEÇANDO COM ALIMENTAÇÃO
A partir do momento em que o bebê começa a experimentar novos alimentos, pode haver alterações no funcionamento do intestino por não estar acostumado, causando assim uma irritação na pele.
Vamos começar primeiramente pela troca do leite materno para o leite industrial, pois algumas crianças podem ter alergia a lactose, tendo assim que mudar para o leite de soja ou algum tipo de fórmula.
Alguns alimentos que causam assaduras, são os ácidos e cítricos como abacaxi, morango, laranja, pêra, beterraba, tomate e alimentos que causam também muito gases como feijão, lentilha e repolho. Salientando que cada criança reage de uma forma, por isso deve haver uma atenção maior, cada vez que elas comerem.
Não podemos deixar de chamar sua atenção para quando a criança ainda mama no peito, pois dependendo o que a mãe come, passa para o leite, deixando assim as fezes do bebê mais ácidas e mesmo com a troca frequente das fraldas, o bebê acaba ficando o bumbum vermelho.
Vale lembrar que o nascimento dos dentinhos podem sim ser uma causa das assaduras. Alguns pais relatam que quando os dentes de leite estão nascendo, a criança coloca vários objetos, e até a própria mão na boca para coçar a gengiva, e é aí que as bactérias se instalam, causando diarréia e acidificando as fezes.
ENTÃO A SOLUÇÃO É A PREVENÇÃO!!!
Vale lembrar que se as assaduras persistirem mais que 4 a 5 dias deve-se procurar um Pediatra e contar em detalhes o que está acontecendo, para que não piore a situação.
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